nem tudo o que sabe bem faz mal ou engorda



Eu digo-te o que é que a Susaninha vai fazer!


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A animosidade contra a sujeita M.Rita não é nem despropositada nem gratuita! Esta dona puta constipada soube chapar o anúncio do Diário da República com a minha nomeação, insinuando biscates, mas não apresenta qualquer pejo em confessar a sua alta produtividade!

O texto que se segue foi deixado numa das portas traseiras do Sociedade Anónima, a propósito dessa tão produtiva M.Rita, que chegada às Sextas areja a pevide e nada mais faz que não sejam mails e telefonemas, pessoais!

Pois é caríssima M.Rita! Mas enquanto enleia seus joanetes, já decerto inebriada no fecundo odor antecipado do fim-de-semana, a tal de Susanita, a do post lá de baixo, sabe? Aquela de 2.ª Série para assessorar o Ministro - que tanto comentário jocoso gerou - entranha-se agora mesmo, não só de alma mas igualmente de corpo, num fragor de peleja na senda do respectivo conteúdo ... e quanto a isso minha cara, nicles! Não leio nem uma linha. Nada!

Mas já quando se trata de insinuar, insinuar não, afirmar mesmo, que outras que não vós, por aí andam em actividades ditas de biscate, então tudo bem, que se solte a verve.

Espantosamente e chegada a Sexta-feira, recolhe V.Exa. o seu neurónio e «não me chateiem que me doem os pézes!»

Esquece assim esta moura, que dedicada e produtiva, labuta vorazmente nas veredas e atalhos em busca do almejado conteúdo do Ministério (e mais! Ajoelhada onde calha, em qualquer tapete ou carpete! Se bem que, verdade seja dita, felizmente cá no Ministério só há persa de Isfahan para cima). Mas porventura julga ser fácil!? Cogita ser pêra doce!? Redondamente enganada.

Os soldados, vá-se lá saber porquê, preferem o arroz à retórica e nisto de se escrever sem se saber do quê, tem como se vê, seus comprovados méritos.

Pois assim vos digo, minha cara M.Rita. É que apesar de puta como tão bem soube adivinhar, ainda guardo e velo o meu código de honra – pois assim vos digo, fêmeas da Sociedade e restantes babados em geral, que a coberto do anúncio oficial em questão, se encapota uma verdadeira e filantropa missão de cariz patriota.

Às ocultas de todos e nessa singela menção de diário da nação, se arquitecta uma estratégia de filigrana, porém sólida, mas da qual não resisto, porque acicatada (!), em desvendar uma sua pequeníssima orla. Apenas somarei ao meu gozo (de que falarei adiante) este singelo proveito que é, tão só, esfregar-vos nessas fuças agora pasmadas, de rugas e papos de filharada, este tão portentoso segredo:

Fui encarregue, pelo próprio titular da pasta, da missão de reformar a justiça!

Exactamente ó saloias! Ouviram bem. Reformar toda a justiça. E como? Perguntar-me-ão vocês em uníssono, depois de fecharem essas cloacas escancaradas.

Ora, começando já se vê! Primeiro no próprio Ministério, num insight de furacão, mas logo de seguida nos próprios tribunais, e estes já estão agendados. Há muito magistrado por esse país fora a necessitar de motivação.
De seguida, lá para fim do ano que vem - não esquecer de verificar a calendarização - será a vez dos órgãos da polícia. Todos. Ainda há algumas dúvidas sobre a extensão deste projecto - se esta primeira fase cumprir os milestones desejados, tenho logo de seguida as Forças Armadas. Os três ramos! Até já assinámos a minuta de adjudicação de extensão.

E isto tudo por via da força oral. Não, não é verbal! É mesmo oral. Caso ainda não tenham descortinado a que me refiro, eu passo a explicar:

Cada felattio - leia broche quem não está familiarizado com o étimo erudito - a que tão briosamente me dedico é, pela sua qualidade de execução e cuidados de acabamento, uma pedra, verdadeiro lioz no edifício da vontade de reforma, que urge edificar.

Cada fellatio a que pressurosa e industriosamente me entrego é, sem lugar para falsas modéstias, um novo alento na capacidade de produção, em prol da justiça e do país, que se opera no dono do órgão sofregamente desgastado.

Cada broche que faço, minhas queridas, é para o radiante possuidor dessa pila, que decoro a saliva e gestos de língua, o inesperado encontro com uma excursão de suaves mas picantes anjos de seda e caril, numa revelação de verdadeiro jardim das delícias. E ao ritmo a que tão cabalmente tenho devorado os ditos, sou eu que vos digo:

A tão esperada reforma não tardará!

Mas de tal forma me dou com fervor a esta minha missão, que me não contenho e gozo mais do que me tinha inicialmente permitido - noblesse oblige! Quando não me venho, apanho-me palpitante e ensopada, a arder em desejo pelos corredores do Ministério, sempre à cata de mais um, de mais carne que me mate este animal.

Daí o desdém, voltando à vaca fria, que me merece quem, não se coibindo de lesta referir outrem - que ao contrário se ajoelha a labutar - vê chegada a Sexta para os joanetes arejar, pedindo descanso e repouso como se estes lhe fossem devidos! Uma mais que julgará casar, rica para gozar. Marido abstado, luxo de casa, filhos com sopeira e cupê e assim não sabe o que é, dar no duro e pelos vistos merecer, achincalho, impropério,
chamar-se Susana Isabel,
dar-se no Ministério e tão pouco ou mesmo nada ter.



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