nem tudo o que sabe bem faz mal ou engorda



Animal é bom!


E-mail this post



Remember me (?)



All personal information that you provide here will be governed by the Privacy Policy of Blogger.com. More...



Apesar deste começo nesta coisa de blogs, meio à bruta e empurrada por uns grelitos tontos que não tendo mais nada para fazer lambem a 2.ª série do Diário desta República, e não me admirava nada que fosse em busca de concursos, acho que vou aproveitar a deixa e seguir em frente.

Antes uma palavra, de obrigada, ao João do Turno da noite, pelo seu gentil convite, mas que tive de declinar. Confusões mesmo só em matéria de alcofas. No resto das coisas sou muito, mas mesmo muito certinha e a página dele é isso, muito certinha, não vai além de um salpicozito de um merda aqui ou ali. O meu dicionário apresenta muitos mais verbetes, mais entradas e é muitíssimo mais completo. Por outro lado sinto que tenho um autêntico couraçado a emergir-me do peito. Com a quilha do Potemki a sair-me por entre as pernas, aquele não podia ser o meu estaleiro, o meu porto. Eu preciso de águas profundas. Tenho carta de patrão de costa mas não podia correr o risco de me instalar e de lhe abalroar o blog, de o ofuscar ;). Por isso vou por aqui, embora não saiba ainda muito bem por onde.

Apesar de uma ou outra trica, devo dizer que apesar de tudo me considero uma boa rapariga, uma gaja às direitas. Não tenho qualquer espécie de religião, mas tenho uma moral, a minha moral. Tal como os meus princípios e os meus fins. E uns normalmente servem os outros e vice-versa.;)


Nasci para foder. Digamos que encaro essa capacidade ou habilidade como um dom, um dom que a vida me deu, mas que me fui encarregando de aperfeiçoar.

Lembro-me de quando tinha pouco mais de 15 anos. Estávamos no Verão e era agradável sentar-me com o A. à noite no alpendre, às escuras a falar com nossos amigos. Sentava-me ao seu colo sem mais nada por baixo do vestido e enfiava-o enquanto ele, atrapalhado ia balbuciando uns sins meio frouxos e eu ia rindo e prolongava a conversa. Ele sempre meio parvo a apertar-me a cintura e eu a ajeitar-me quase constantemente. Foi nessa altura que me apercebi do quanto gostava realmente de foder. Fodia (e fodo) onde queria e o gozo está precisamente aí.

Quando conseguia que um dos meus namorados fosse lá a casa gostava de o foder na sala, diante da minha avó, cuja vista já não estava famosa. Era, como eu gostava de dizer, o desafio do silêncio. Foder em silêncio, sem ais nem uis, sem movimentos bruscos. O televisor então aumentava o volume no momento certo! Se ia dançar e começava a aquecer, aproximava-me do balcão por exemplo e agarrava no telefone. Numa ocasião telefonei à C., enquanto o puxava abria as calças e o enfiava. Ao mesmo tempo ia relatando à C. o que estava a fazer (ela adorava fazer-me o mesmo) mas isso deixava-o completamente maluco. Era como se fosse dono do meu corpo e não pudesse ir além do normalmente proibido. Os homens estão habituados a dominar a situação. Normalmente os homenes são mais afoitos e elas são meias sonsas, todas sempre ... meu maroto, olha que nos vêem, pára já te disse! Olha que nos vêem! De maneira que quando um homem apanha uma que lhe come o coiso no jantar de Natal, ou que quer ser comida por trás no meio da pista da disconight, aqui del rei que a gaja é maluca! É ninfomaníaca, apressam-se a rotular. Assim saiem-se melhor. Digo muitas vezes que se eu tivesse metade da garganta de muito macho latino que por aí se passeia, a Linda Lovelace não passaria, à minha beira, de uma menina de coro de igreja!

E eu então ao telefone a contar à C. que agora saboreava o que parecia ser puré de batata, com cenouras, alho francês, ao mesmo tempo que entornava metade do safari.

Acho que tenho um prazer muito especial em fazer um bom pau debaixo do nariz dos outros. Acho divertido e mais ainda se não pensarmos que estamos a foder. No metro por exemplo, em hora de ponta. Ainda há dias regressava da baixa com o J., que conheci nesse dia embora já nos tivéssemos correspondido várias vezes, e virei a saia para a frente. Puxei-o para mim a pretexto de deixar passar alguém, peguei-lhe na mão e larguei-a na minha lolita (a minha cona! Chamo-lhe assim há muito mas isso é história comprida. Um outro post quando estiver para aí virada!), que entretanto já escorria como que por magia. Reparei no ar espantado dele a olhar em volta, primeiro receoso depois mais afincado, a querer beijar-me. Eu em bicos dos pés para que ele me chegasse melhor e ele ligeiramente marreco. Eu a querer ver a cara dele! Só nos afastámos quando o metro já se aproximava do fim da linha e já estava meio vazio. Este J. atrapalhado outra vez, quando no dia seguinte e novamente no metro (acho que terá passado o dia todo a pensar nisto) lhe tiro o pirilau cá para fora e o aninho com as duas mãos, como se fosse um pinto. Primeiro mole e quentinho, para logo de seguida ficar duro e teso, capaz de varar alguém. Então virei-me de costas para ele enquanto lhe deixo as alças da mala penduradas no coiso, como um cabide. A cara dele!

Outra que adoro fazer é falar enquanto fodo. Já conheci quem comesse tremoços. Eu não, eu gosto mesmo é de falar enquanto fodo porque isso me dá um enorme prazer. Dizer coisas. Mas gosto principalmente de estar a foder com alguém e quando sinto que ele se está quase a vir desatar a contar como faço, com outros. Como se excitam, do que gostam que se lhes faça. Se os têm grandes, largos, compridos… Gosto de relatar os pormenores, todos, como se ditasse um manual de utilização ou de boas práticas como se usa agora dizer. Quando eles reclamam que estou com eles e não com outros eu digo-lhes que estou com quem quero e não é pelo facto de estar escarranchada a espremer um que não estou com outro a quilómetros, a sentir-lhe o cacete ali, bem enterradinho! Os homens gostam de foder, pois algumas mulheres também e não há mal nenhum de não se amar quem se fode! E se falar me aumenta o gozo porque não? Seria horrível se tivesse de foder sempre o mesmo tipo. Juro que não entendo as tipas casadas, que nunca por nunca, vão além dos próprios dedos ou da imaginação. Foder sempre o mesmo cansa! Eu sei como é apesar de ter tido sempre vários! E depois é muito agradável ser fodida por alguém que nem se conhece. Às vezes é a única maneira de se ser bem fodida, de foder a sério! Não há cá rotinas, nem números de telefone, bilhetes e emails.
Não há discussões, é assim, e é animal. É bom.


9 Respostas a “Animal é bom!”

  1. Anonymous Anónimo 

    e claro vim pela mão do Turno da noite.

  2. Blogger Susana I 

    Querido Mendes Ferreira,

    Desculpe lá isto, mas o rapaz que aqui andou a tarde toda para, supostamente me arranjar o blogue, só fez disparates! Putos!

    Assim volto à forma original, sem o blogue giraço e sem comentários!

  3. Blogger Carlos Azevedo 

    Gosto do estilo (à la meu pipi), e devo dizer, meu caro, que não é o único blog travestido da blogosfera. Mas não faz mal, a gente faz de conta que é mesmo uma sexolouca! E não se aborreça que escrever e foder fazem parte do mesmo viver.
    Um abraço

  4. Blogger Susana I 

    Carlitos querido,

    Travesti é a mãe! Se calhar chegou-lhe a moda Borat MTV Award! E já agora Sexolouca só pode ser a tia!
    Como diz e eu acrescento:
    escrever, foder e viver fazem parte do mesmo ser!

    Também o abraço

  5. Blogger Clitorino_Durao 

    Caro António Manuel (conhecido também como Susana Isabel)

    Depois de ler este teu post vou dar-te alguns conselhos. Se fosses mulher, diria que em vez de passares directamente dos livros da colecção Menina e Moça (Bernardim Ribeiro) para os livros do Charles Bukowski, devias ler algumas coisas mais softs de modo a não caíres na tentação de fazer uma simbiose tão patética dos dois registos. Mas é evidente que és homem (pouco é certo) e como tal só me ocorre dizer-te: vai às putas meu grande cabrão e se tens como fantasia saber quais as proezas dos gajos que te antecederam pede à gaja para te falar dos clientes anteriores. A virgindade na tua idade é um handicap fodido e com quaisquer 25 euros um homem normal resolve isso na Defensores de Chaves. Como as tuas preferências parecem ser outras tens a alternativa do Parque Eduardo VII, mas aqui não caias na tentação de levar mini-saia que usavas quando eras puto, já que é super inestético ver uns colhões por baixo do tecido.

    PS: o talento para escrever como mulher pressupõe que em primeiro lugar conheças um pouco do universo feminino. Não é manifestamente o teu caso.

  6. Blogger Susana I 

    Nunca te respondi CD, e agora não vejo bem porquê. Era tão fácil!

    Vai passear ò meu grande parvo!

    Essa dos testículos por baixo do tecido já é fetiche antigo, não!? Tantas voltas deste que não descansaste enquanto não mostraste! Ah, olhem aqui, eu no triatlo... sabes que um homem a sério não precisa de imagens dessas, de choque, para impressionar!
    É isso, ainda não terás saído da idade das habilidades!

    Vai então passear, meu grande parvo!
    Afinal foi fácil.

  7. Anonymous Anónimo 

    interessante a tua capacidade de escrever e como descreves a tua fantasia resta saber se e real ou sonhos beijos

  8. Anonymous Anónimo 

    gostava de te ir ao cú
    agora ando na fase do cú
    antes andava no broxe vir-me na boca
    mas agora se puderes e quizeres gostava de te ir ao cú
    adiciona-me ao msn tenho lá a foto do meu vergalho digo caralho
    venenoderato@hotmail.com

  9. Anonymous Anónimo 

    atenção... kem kiser xupar um bom caralho carnudo e duro basta ligar 963410784 e num piscar de olhos estão feitos em iogurte


About me

Previous posts

Archives

Links


ATOM 0.3